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TRON: Uma Odisseia Biológica
Quais são os Fundamentos deste mundo?
Se você está familiarizado com as animações de computador dos
sistemas do nosso corpo, então certamente você me entenderá melhor, mas eu poderei
ofertar algumas dicas caso fique muito confuso. Ainda que se trate de um
insight visual, este é mesmo o propósito, pois certamente se tivesse vindo em
outras vestes que não se assemelham ao que conheço, eu não teria agora este
artigo em mãos.
De fato, tenho viajado nos mundos dos sonhos, e isso estará
mais completo no livro a respeito. Em muitos desses sonhos as estruturas que me
são apresentadas aparecem a forma similar de pixels, neon, vórtices de fractais
e mais e mais fractais como se eu vivesse dentro dos compartimentos de tela
mais primordiais de um sistema operacional (computador). Essa é a forma
primitiva ou primária com a qual as coisas se têm apresentado para mim até
estes instantes.
Quando assisti ao filme Tron (1982) eu adentrei
completamente nos mundos oníricos que me preenchem pelas noites. Eu costumo me
encontrar viajando dentro do meu corpo, há sonhos em que estou em órgãos localizados
na região da barriga, outros em que eu literalmente desço junto com as células que
formam o sangue nos canais de veias e artérias e me deparando cá e lá com
outras células que por esses locais transitam como se eu me vestisse como uma
dessas coisas, mas tendo a consciência humana do meu eu humano, outras vezes já
lá no campo do cérebro eu estive, em tantas daquelas ligações que como raios de
pura energia transitam de lá para cá, é simplesmente fantástico, eu realmente
não posso transmitir estas imagens para as pessoas, por isso as tento descrever
o máximo que posso, contudo lhes garanto que o que os nossos computadores têm criado
são suficiente – mas então temos aqui uma grande questão que abordarei logo
mais, chamando-a de Uma grande questão para que você identifique com esse parágrafo.
Recomendo este canal:
Todos aqueles personagens-programas, janelas, sistemas
dentro de sistemas, diante de meus olhos, não passam, para mim, de uma
representação clara do FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO HUMANO. O que nos mostram são
jogadores e sistemas de apoio, operação e comando, mas é justamente isso o que
todas as nossas células, tecidos, órgãos, sistema É. Como amante de Biologia eu
não pude enxergar outra coisa. Eu estou apaixonada pelo visual desse filme.
Quando você olha para o tirano MCP, o que você consegue vê? Realmente eu vi uma
representação dos comandos cerebrais. O que são todos aqueles jogos senão todo
o trabalho que é executado dentro do usuário (pessoa), o que forma o corpo seja
humano ou não humano.
Em alguns dos meus sonhos, os tipos de células, ou mesmo
tecidos ou ainda órgãos estão tal como tudo neste mundo, nomeados segundo seus
cargos, óbvio que um conjunto de células forma um tecido, essas células então
seriam como soldados e o tecido um batalhão de guerra, sendo o órgão por sua
vez uma categoria acima deste e o organismo algo ainda mais elevado segundo o
propósito de sua estatura, e a partir daí o indivíduo e seus pormenores (trago
isto para “um grande problema”), no
nosso mundo costumamos nomear forças conforme o seu grau, Anjos, Arcanjos,
Tronos, Queruvim, Elohim, Satã, demônios, legiões. No mundo dos meus sonhos
enquanto vivia uma vida de célula, ou qualquer outro elemento, se costumava
distingui-nos bem por esses exatos nomes, cada qual conforme sua função no organismo,
e por assim dizer nem todos os anjos têm a mesma função e moram guardando o
mesmo palácio (compreenda bem isto) bem como suas vestimentas se distinguem (o
formato). Podemos observar isso no esquema da Sefirot e em como ela se divide e
em como se nomeia. Quais são os fundamentos deste mundo? E como se deu a sua
construção?
Agora vem um grande problema... Não é realmente um problema,
é uma questão. Eu enxergo conforme computadores antigos, mas certamente esse
não é o visual real (se “realidade” for uma palavra apropriada). Lá nos anos 80
a nossa tecnologia nos permitia aquela concepção, bem como hoje é ainda o que
usamos para animar como seria o funcionamento desses seres na construção dos
organismos, contudo o filme de 2010 (Tron – o Legado) as representações estão muito
mais humanizadas, de modo que fica quase muito difícil identificar o que acabei
de expor, é como se tudo se tornasse uma grande psicologia ou filosofia que é
como o nosso mundo nesses dias de hoje se move, o que não deixa de ser tal como
eu observei no princípio, pois mesmo sendo um pixel ou um boneco de computador
eu não perdi minhas dimensões e sensações humanas, era apenas como se me
tivessem convertido para uma matéria (virtual) diferente... Contudo neste filme
mais atual vemos conforme a tecnologia na qual navegamos e creio eu, ficará
cada vez mais difícil nos distinguirmos dos outros seres, criaturas, objetos ou
não que existem em derredor de nós... É quando poderemos ver mais e perceber
menos.
Para teres uma ideia eu até mesmo já vi os cromossomas sexuais, mas como isso seria representado numa forma humana sem que tirasse das pessoas a percepção nítida do conhecimento específico do cromossomo e não transformasse em mentalismo?
Por isso que eu compreendo que esta é uma odisseia
visualmente física e biológica ocultando uma viagem espiritual muito profunda,
tão profunda que nos confundirá. Em muitos dos meus sonhos quando vejo pessoas
e parentes eles estão quase sempre além de representarem suas personas próprias
aqui fora, também são partes de mim, literalmente, seja do meu inconsciente,
seja do inconsciente dos meus órgãos, e isto é uma das coisas mais incríveis
que já pude alcançar. Meu pai, por exemplo, costuma encarnar a parte direita do
meu cérebro e a minha mãe a parte esquerda, tanto da Árvore das Vidas quanto da
Qlipot, por outra eles também estão intimamente misturados. Essas conexões
parecem óbvias porque já foram superficialmente abordadas em livros por aí,
contudo e quando o meu pai está unido ao meu irmão, o que isso poderia querer dizer?
Ele saiu de um posto alto lá em cima para uma casa mais abaixo? É preciso
bastante atenção, pois realmente não é simples como simplesmente categorizar as
coisas num único lugar, embora, muito provavelmente elas tenham tido o seu
lugar específico alguma vez. Quando os vejo trata-se realmente dos meus
parentes, mas também dos fundamentos da minha pessoa,
pois como sabemos este é o mundo dos espelhos, e cada forma aqui é uma copia de outras formas acolá.
Tron – o Legado me diz que já chegamos na Tecnologia (superior
e física) que nossos sentidos
conhecem... Ora, pois, eu vejo pessoas nos meus sonhos como os pixels do
filme de anterior que agora são humanos, mas certamente há uma face acima, uma
outra vestimenta para esses espelhos, e quando alcançarmos esse conhecimento
veremos através dessa tecnologia e muito provavelmente a forma humana e a forma
dos animais e objetos que conhecemos não seja a mesma quando esse maravilhoso
tempo chegar, olharemos para estes nossos “nós” de hoje vendo precariamente
como vemos precariedade ao comparar os efeitos de um filme para o outro! Eu ainda
me sinto mais atraída pelas coisas que estão mais afastadas do conceito humano,
robôs de ferro velho que androides na pele de homens. Porque um robô, uma
cadeira, uma planta, uma nuvem no céu ainda que sejam partes-componentes de um
todo, se vestem de forma tal que podemos nos estudar através deles sem que nos
confundamos a nós mesmos, esse é o grande momento em que a Ilha sai da Ilha, um
grande lance, um grande subterfugio que o mundo da Mente não pode vencer.
Matrix Ressurrections nos mostra esse
impasse, todo o constructo foi para dentro das inúmeras casas da Mente, a
Matrix está lá agora e os espectadores não conseguem mais distinguir como distinguiam
nos primeiros filmes, o que se tornou para muitos, cansativo. Por motivos
óbvios, é fácil separar as formas no mundo físico, mas no campo da mente, no
campo sombrio dos sonhos, um carro pode ser um terrível fantasma, a sua própria
humanidade adquirindo outras formas enquanto tenta te suprimir... Parece-me que
as pessoas não estão enxergando muito bem para dissecar sonhos, muito menos a
sua própria interioridade, não me espanta não poderem, em sua maioria, apreciar
o último filme (Matrix R.) e rivalizar perspectivas diferentes (Tron 1 e 2) como
se por acaso realmente fossem outra coisa, outra batalha, outra guerra.
Tron é uma odisseia eletrônica, virtual, biológica, mental,
espiritual e seja lá mais quantos nomes pode ter essa mesma e única situação.
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