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Destaques

A VERDADE na Guerra: Quem é o Homem do Castelo Alto? Isto é um jogo!?

 *Atenção, esse texto só leva em conta os eventos ocorridos até o final da segunda temporada de O Homem do Castelo Alto. Essa fase pode ser um ciclo fechado ou pode ser um ciclo fechado que se reúne a outros ciclos, e então poderíamos ver alterações que mesmo aparentes, não modificam a essência dos primeiros arcos (1a e 2a T) Na sala da minha casa com os Dvd’s piratas dos amigos da minha irmã, em muitas daquelas tardes nós assistíamos Naruto; o arco do Sora é um dos que mais me recordo, começa especificamente no episódio 57 da 3T , justamente porque o discurso do “rei e os peões” ficou gravado em mim e se tornaria parte da minha construção. Asuma-Sensei, que considero como um professor virtual, tem grande papel nisto, ele usa o esquema do jogo Shogi “o jogo dos generais” para se movimentar e explicar como o mundo acontece, contudo, esse arco é todo baseado neste jogo de poderes. O episódio 63 se conclui com o Sora segurando a peça “Rei”, quando anteriormente nos é apresentado o confli

O ESTRATEGISTA – A SÍNDROME DE SHERLOCK HOLMES

 



Isto é um relato. (fictício?)

O meu nome é Jonas – tal como no filme O Doador de Memórias; eu decidi nomear a condição ou característica a qual descreverei aqui com o nome do senhor Holmes, especificamente o do seriado Sherlock (25 de julho de 2010) porque a personalidade dele é a medida exata. Provavelmente (ou não) isso já tenha um nome diante da ciência, contudo eu não o identifiquei e aquilo que li não contêm o todo da particularidade, somente alguns traços aqui e acolá dispersos em condições diferentes e isso não me diz nada! Enfim...

Tal como o senhor Holmes sou extremamente vaidoso e orgulhoso das minhas capacidades, mas digamos claramente que sou ele depois que adquiriu um coração. O coração de Sherlock Holmes é o Dr. John Watson. Minha vaidade e orgulho não são para ferir as pessoas, a não ser, é claro, que isso sirva de experimento para que eu compreenda certos mistérios da vida, eu sei que poderá soar irritante para a maioria delas que eu as veja como rato de laboratório, mas eu realmente não compreendo suas insatisfações diante desta situação, pois eu mesmo me vejo a mim como um experimento, a diferença é que eu consigo me modelar como uma ferramenta para perscrutar esse experimento, A GRANDE OPORTUNIDADE da Existência (concedida pelo Eterno, Bendito Sejam seus Caminhos e sua Luz), e o resto delas apenas se apiedam de si próprios. Eu chamo a isso de MEDO, elas têm medo.

O Sherlock em determinados momentos chama Watson de Gênio! Sempre num ápice de descoberta porque ele “usa” John Watson para ser os seus olhos, ele o manda para a área do crime porque ele sabe que  John Watson inconscientemente trará as respostas para ele, seja nas percepções que o doutor teve, nas suas opiniões, ou mesmo impregnado nas ruas roupas. Em um certo episodio em que Sherlock exclama chamando o Dr. de gênio (e veja, nunca isto é ironia para ele, de fato é o que ele pensa) ele completa dizendo “você pode não ser o mais Iluminado aqui, mas você definitivamente é a pessoa que leva as outras à iluminação!” e Wow, o Dr. não entende de primeira, mas bem como para o Sherlock também para mim todas essas pessoas na face deste planeta e sei lá mais onde são as minhas joias preciosas, eu não compreendo como não conseguem ver isso, mas somente uma imagem decadente de um rato de laboratório, elas não veem a grandeza que cavalga sobre o sofrimento do pequeno grande ratinho! Isso é enfadonho, decepcionante e triste!

Eu, particularmente, gostaria de ser a joia de alguém, que através de mim, alguém pudesse desenrolar as cortinas do mundo, uma percentagem só, eu seria útil, todas as vezes que inspiro alguém a algo, nisto consiste toda a glória do Experimento que eu sou, toda a minha Existência é uma servidão na qual eu me glorifico!

A pior das piores coisas que pode acontecer na minha Experiência, oops, Existência, é não ter trabalho. O trabalho do senhor Holmes consiste em ter um caso para investigar e solucionar, mas não é qualquer caso, somente aqueles que desafiam sua perspicácia, e sabe o que isso quer dizer? Que todos os supostos casos que aparecem e não lhe interessam, não são realmente casos, não são mistérios, são outra coisa. Quando não há mistérios suplicando para serem perseguidos, é o senhor Holmes quem entra em estado de confusão, ele retorna a seu vício que é o fumo, e somente ali quando não tem um caso é que o caos acontece, diferentemente do resto das pessoas que enquanto trabalham se utilizam de vícios para suportar o trabalho, nós não!

Ele quer ser completamente inundado pelo mistério, ele quer saber até onde ele mesmo pode ir, uma vez que sabe que o mistério é infindável, ele quer ser espremido não somente para exercitar as potencialidades que ele já conhece dele mesmo, mas principalmente para SABOREAR, esse é o seu verdadeiro vício e não os cigarretes! Ninguém o compreende e quase todos o esnobam, mas  J.Watson o aprecia, John Watson o aprecia e isso é o ponto da conexão espiritual entre eles. John Watson é um gênio!

Constantemente me acoplo à identidade do cientista, seja em filmes, seja em livros, seja aonde for, eu sou o cientista (posso dá alguns exemplos fantásticos, no filme O 5 Elemento, definitivamente eu me identifico com o doutor Mactilburgh, aquela frase dele “Perfeito!” me resume diante da magnitude das coisas a serem estudadas; outro personagem, no filme Mente Criminosa, definitivamente eu sou o Dr. Micah Franks, responsável por transferir o agente para a cabeça do criminoso, no filme Contato – 1997 a doutora Elleanor antes –e depois da experiência espiritual – é uma caricatura exata dessa parte da minha personalidade, digo isso porque também me identifico com outros personagens desses filmes, mas eles não tem tanta força como essas figuras em questão, creio que devo compreender tal coisa, digamos que a doutora Elleanor depois da experiência é exatamente como tenho sido ao todo o tempo todo, mas isso é outro assunto) e nós cientistas entramos em pânico quando não há nada que nos faça trabalhar. Mas aí está, há sempre trabalho, nós sabemos disso, Sherlock sabe disso, mas como encontrar os casos (e não ilusões de casos)? As vezes a memória fica muito perturbada por causa da quantidade de informações, inevitavelmente estamos condicionados a ver padrões em todas as situações, esse é parte do nosso método. No meu caso, Jonas, eu lido com sonhos e os sonhos lidam com a realidade, então eu já sei tudo sobre uma pessoa a partir de um único sonho que antes e depois já se ramificou e se ramificará com outros como um quebra-cabeças. A resposta está lá porque a pessoa já viu e inconscientemente me disse para onde olhar, mas precisamos de um pouco de racionalismo aqui porque este mundo é racional, ainda que a resposta esteja na matriz e o sonhador já me tenha dado as informações, eu não poderei identificar o código até que ele tenha se concretizado! Por que isso acontece? Minha resposta mais simples é porque uma única matriz guarda em si milhares de infinitudes de resultados, eu posso enxergar um A, mas esse A é apenas uma aparência que aceitei naquele momento, em outro e para outros ele será outra coisa, se eu não me conectar ao meu doador eu jamais saberei de qual das trilhões de realidades ele está falando. ( Você pode se lembrar dos filmes sobre Viagem no Tempo ou mesmo daquele assunto sobre prevê o futuro).

Quem analisa a Torah poderá compreender melhor isto. Aqueles que estudam a ciência do Mentalismo também poderão compreender melhor isto. Você tende a se denunciar para mim se você já conhece a questão, se você presenciou o episódio, pois eu conheço o caminho dos seus olhos e as marcas na sua dura roupagem.

No caso de Sherlock isso é abordado através de seu Palácio Mental, lá estão todas as suas memórias, ele só precisa saber onde cada uma está e como elas se interligam e pronto!, como que numa “intuição matemática” ele encontra a resposta, muitas pessoas na Internet tentam aplicar estes métodos, mas elas são superficiais em seus entendimentos e acabam acreditando que isto é como brincadeira de criança, esquecessem-se apenas que essa criança que brinca tem o conhecimento da Universalidade e não está presa à ciência nem completamente iludida com o que hoje em dia se chamou de espiritualidade. Meu palácio mental na verdade não é um palácio, é uma teia e eu sou uma aranha e sei a posição de todos os nós onde cada uma das linhas se conecta (a escolha de um palácio pelo Sherlock é pessoal, você pode escolher qualquer coisa, um diário enumerado, uma rua, uma gaveta com repartimentos etc., etc). 

A questão é: OS DETALHES. O problema com a mente é que apesar de ela absorver tudo, ela esconde muitas coisas. Nós, no entanto, somos detalhistas. Para quaisquer outras pessoas, uma casa ter parte da pintura rasurada não é importante, mas certamente isto estará na minha teia quando eu descrever o sonho e isso estará numa das salas do palácio do Sherlock e numa das cartas mentais de Patrick Jane (série O Mentalista).

Recentemente tenho assistido Twin Peaks e percebi que lá eles abordam essa mesma questão. Todos nós sabemos (não sei se estou incluindo você, mas se se identificou até aqui, então estou incluindo você) que um grupo de indivíduos envolvidos numa mesma questão carregam consigo informações sobre ela. No caso do crime que são os assuntos de Sherlock, O Mentalista e Twin Peaks, todas as pessoas entraram em contato com fragmentos da informação, o que você tem que fazer é construir um laço psíquico-espiritual com esses componentes e inevitavelmente as coisas que eles sabem virão até você, como são fragmentos estarão confusos, tens de ser observador e detalhista para conseguir organizar algo e começar a se concentrar mais em algumas coisas que em outras, até que o autor do crime se denunciei e aí sim, você tem a sua prova. Nunca foi uma questão de saber o que está no futuro, mas de juntar as peças do passado. No mundo, no nosso, as estrelas que vemos já morreram, portanto aquele que observou suas mortes milhares de milhares de vezes traçando linhas do tempo, letras numa canção, precisa que você organize as letras.

Isto tem um preço, para a própria tranquilidade da mente, da pessoa, do ser, não que seja negativo, mas é um preço, se você tem algo, você existe conforme esse algo. Eu, Jonas, tenho uma mente inquieta, um espírito que arde como fogo, não há um só segundo da minha vida, em nada do que eu faço, com ninguém com quem eu fale que eu não esteja interiormente com esse jogador de xadrez montando estratégias na minha cabeça, eu vivo procurando sinais ocultos nas pessoas e nas coisas, é doloroso quando eu estou excitado além da conta, mas curiosamente eu estou sempre certo. Não é possível alguém estar sempre certo, uma parte de mim diz isso e sei que é verdade, outra parte dirá outra coisa e sei que é verdade também, mas isso não é loucura, apenas sou alguém que pensa em todas as alternativas e depois que se acalma opta pela que melhor atende ao momento.

O Estrategista no meu ser se descontrola algumas vezes e faz cálculos desnecessários, (por que as pessoas estariam jogando comigo, vai ver elas nem imaginam as loucuras que eu fico calculando sobre suas palavras e ações enquanto falam comigo, vai ver elas só estão lá dizendo coisas óbvias e eu julgando-as exatamente como eu sou, um reflexo meu nelas, eu é que sou assim, calculista – não entenda isto como um julgamento, mas como uma observação, não sei porque costumam me dizer que eu me julgo quando na minha cabeça estou fazendo observações a cerca de mim a ver se compreendo de onde surgiu o pensamento, o que ele quer dizer, ele quer dizer alguma coisa, qual a razão para isto e aquilo, sei lá, pode ser julgamento mesmo, mas na minha cabeça é OBSERVAÇÃO de si para si, me complico tentando explicar isso e não conseguem capturar a questão) até nisso senhor Holmes e eu concordarmos, pois embora ele veja o que ninguém mais vê, as coisas que ele chama de óbvias, ele realmente não vê o óbvio que é o que todo mundo vê. O homem que vê o que está bem na cara dos outros, não consegue ver o que está bem na cara dele, mas John Watson chega para ensinar esse equilíbrio, não quer dizer que Sherlock deixará de esperar ansiosamente pelos seus casos, apenas que agora ele prestará mais atenção ao seu coração, e as vezes ele realmente vai conseguir ver como o resto das pessoas, como quando ele dilacerou os sentimentos de sua colega de laboratório na frente de todo mundo e não percebeu as intenções intimas delas, mas seu coração ambulante estava lá e ele o ajudou a corrigir esse erro. Basta um pouco de paciência e muito de Amor.

Sherlock já errou várias vezes nos seus palpites geniais e se ele fosse realmente vaidoso apenas e unicamente por um vaidade esnobe, fútil e destrutiva, ele se importaria com os erros, no entanto, ele não se incomoda com a ocorrência do erro porque ele sabe que isso é natural, o que o incomoda mesmo é não ter casos para resolver, isso é similar à confusão mental para a qual vai o personagem autista do filme O Contador, como nada é por acaso para nós, calhou de este tema e esse filme se pronunciar para que ele pudesse realizar seu casamento perfeito neste tema! Todas as partes se juntam e está aí a resolução (uma delas). O assassino se mostra.

E por último, nesses momentos de crise em que o caso não está claro, em que não conseguimos fechá-lo, nós nos fechamos, ficamos “estranhos”, precisamos da solidão porque qualquer coisa que se aproxima é como espetos afiados. Parece azedume, ácido, irritação, displicência para falar, mas é só porque estamos dentro desse tronco apertado e ele está repleto desses espinhos internos. Precisamos ficar no nosso mundo, numa coisa só nossa, SÓ NOSSA, é claustrofóbico compartilhá-lo, é irritante que algo nos toque e insira sua essência, eu desprezo isso, mas não por maldade, mesmo aqueles que amamos, é uma reação natural, uma tentativa da Alma e da mente para voltar ao seu equilíbrio. As vezes eu fico quieto, pareço chateado, eu me complico e não sei explicar para as pessoas; não é bom, porque eu estou interiormente suplicando a mim mesmo para que eu volte para o MEU MUNDO ao mesmo tempo em que me vejo obrigado a dá satisfação e me forçando a interagir porque eu tenho medo de estar fazendo algo errado. Droga de medo, até o Sherlock teve medo (medo = dúvida) quando não soube explicar a visão do cachorro.

Eu receio. Contudo no meu mundo em me preencho do meu trabalho e consigo me organizar conforme a minha estrutura. Há uma coisa específica sobre toques, mas não exatamente “tocar”, há uma coisa com o Sherlock sobre não “suportar” demonstrações de afeto, isso é curiosamente um contrário, pois ele chega a se envolver por uma mulher – mesmo que seja só porque ela o desafia portanto está dentro de seu mundo; ele se apega ao Watson e em alguns casos ele até demonstra preocupação com as vítimas, mas porque é tão difícil, meloso, esquisito e estranho demonstrações de sentimentos? eu não gosto disso (mas sempre espero por isso), me sinto estranho, é quase como olhar para um doce melado e ele enjoar por dentro, minha reação é de me afastar. Qual o sentido disso? É algo que não compreendo senão racionalmente. Dentro da racionalidade eu compreendo as demonstrações de afeto, todas as respostas biológicas e psíquicas vêm à minha memória e eu realmente aceito, mas não é um doce que eu provaria sem fazer uma cara estranha.

Relatei isto sendo interrompido diversas vezes, não há coisa que ative mais a minha irritação do que ser interrompido no meu trabalho, isso é como se o mundo desmoronasse. Não existe nada mais importante para mim e não me interessa outros assuntos a não ser que eu possa conectá-los neste anel. Assim como o Sherlock precisa conhecer os pormenores, eu preciso saber a exatidão das coisas, eis a razão das minhas inúmeras perguntas e é por isso que me chamo Jonas do filme O Doador de Memórias, detesto coisas imprecisas, não entendo quando as pessoas dizem o que dizem, preciso saber EXATAMENTE o que é que estão pensando, o que realmente querem dizer, se o que dizem é a mesma coisa que eu compreendo ou se veem de outro jeito, preciso ter precisão na visualização do momento que ela quer me repassar (e foi assim nessas “loucuras” que eu cheguei a chamar o dicionário de “meu único amigo”, etc., etc...) neste caso, se alguém diz que gosta de mim, como eu vou saber se estamos falando da mesma coisa? O que é gostar para ela? Gostar para mim é muitas coisas a depender do contexto e da pessoa e dos interesses. Tenho dificuldade para responder coisas diretas e para ser direto, esse relato me denuncia. Mas como Lei, sei que eu devo apenas aceitar a resposta mais simples, a pessoa gosta de mim. Certo, eu aceito, mas eu não compreendo, saiba disso. Se você é assim, parabéns, estamos no mesmo barco, espero que haja alguém são ( EQUILIBRADO, CONCENTRADO, CALMO, PACIENTE E AMOROSO) remando para nós!


Assinado: 

Do seu Poeta preferido! (escrevi isto para nós). Este é um breve, breve, breve, redundante... resumo, procure por mais...


""""Post Scriptum: acabo de perceber que tenho dificuldade de foco de assunto ao escrever. Ali no assunto da doutora de Contato. Preciso abordar isso depois. É uma questão literária e da mente inquieta.


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